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05-04-2005

Vaticano ainda desconhece nome do cardeal 'in pectore' nomeado


Papa / Óbito

A identidade de um cardeal que João Paulo II nomeou em 2003 mas cujo nome não revelou permanece desconhecida para o Vaticano, afirmou hoje o seu porta-voz, Joaquín Navarro-Valls.

"Até agora, não sabemos nada sobre esse assunto", disse o porta-voz numa conferência de imprensa após mais uma reunião do Colégio dos Cardeais que prepara o funeral do Papa, falecido sábado, e o conclave que vai eleger o seu sucessor.

Quando nomeou 31 novos cardeais em Outubro de 2003, João Paulo II anunciou que mantinha um dos nomes "in pectore" (no coração), uma figura prevista no direito canónico e que é habitualmente usada quando um Papa quer distinguir um prelado cuja nomeação pode representar um risco para o próprio ou para as relações do Vaticano com um determinado Estado ou apenas por questões de oportunidade.

Segundo o porta-voz, o Papa João Paulo II deixou "um documento", um testamento espiritual, que ainda não foi lido pelos cardeais reunidos em congregação e que o porta-voz disse não saber quando vai ser lido.

Esse texto pode ou não conter a identificação do cardeal "in pectore", frisou, acrescentando que o Vaticano revelará o nome do cardeal se ele for referido no testamento espiritual.

O direito canónico estabelece que o cardeal +in pectore+ só se torna cardeal, gozando dos direitos e deveres respectivos, se o seu nome for divulgado pelo Papa que o nomeou, mas não determina que essa revelação seja feita oralmente.

Entre os direitos e deveres figura a eleição do novo Papa, em que participam todos os cardeais com menos de 80 anos. Actualmente, o número de cardeais eleitores é de 117.

Se a identidade nunca for revelada, o cargo perde-se, o que já aconteceu, mais do que uma vez, com outros Papas.

Analistas de assuntos religiosos têm referido três nomes possíveis: o arcebispo de Moscovo, Tadeusz Kondrusiewicz, muito criticado pelo patriarca ortodoxo local, o arcebispo de Hong Kong, Joseph Zen Ze-Kiun, cuja nomeação podia criar um conflito com o governo chinês, e o arcebispo polaco Stanislaw Dziwisz, secretário pessoal de João Paulo II.

Durante o seu pontificado, João Paulo II nomeou três outros cardeais +in pectore+, cujos nomes revelou ainda em vida: Marian Jaworski, arcebispo de rito latino de Lviv (Ucrânia), Janis Pujats, de Riga (Letónia) e Ignatius Kung Pin-Mei, um velho bispo chinês que passou 30 anos nas prisões do regime comunista.


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